segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Alunos de Itu desenvolvem semáforo para deficientes visuais


Professor cego do Senai auxiliou no projeto.

Antes de ir para as ruas, equipamento precisa de autorização do Denatran. Do G1 Sorocaba e Jundiaí 2 comentários Um projeto desenvolvido por estudantes do Senai de Itu (SP) pode facilitar a locomoção de deficientes visuais. O semáforo adaptado oferece mais segurança e independência na hora de atravessar a rua. Aparentemente é um semáforo comum, mas a diferença é que ele está instalado no corredor de uma escola técnica e tem um papel a mais: a inclusão social. O equipamento desenvolvido por alunos conta com uma tecnologia diferenciada para pedestres que são deficientes visuais. Um sistema de identificação por radiofrequência avisa a hora certa de passar. O bracelete com um transmissor vibra e orienta o pedestre. saiba mais Feira de invenções tem tênis gerador de energia e carro com bafômetro Gelson dos Santos nasceu com cegueira total e se formou em sistemas de informações e pedagogia. Atualmente trabalha no Senai de Itu ensinando deficientes visuais e capacitando professores. Ele conta que ajudou no desenvolvimento do projeto. "A vantagem e a diferença deste semáforo para os sonoros que já existem está em que este não faz barulho. Não fica incomodando os moradores ao redor do semáforo. E uma outra qualidade desse semáforo é que ele tem no bracelete um sistema vibratório. Mesmo se tiver barulho, o pedestre vai perceber através da vibração que vai fazer no braço", explicou. Depois dos testes em laboratório, o semáforo vai funcionar em uma rua de Itu. Mas para ser instalado definitivamente nas vias, o equipamento precisa ser validado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). "Nossa parte é a criação das ideias, o desenvolvimento da tecnologia e passamos isso para a indústria. Já existe alguma coisa nesse sentido para compor uma parceria na fabricação desse sistema", adianta o professor João da Silva.

Projeto inspirado em Barcelona vence concurso para zona portuária do Rio

Plano prevê zonas de comércio, serviços e hotel de luxo de 45 andares:
O projeto do paulista Roberto dos Santos Aflalo Filho ficou em 2º lugar no concurso

Um projeto inspirado na cidade espanhola de Barcelona venceu nesta terça-feira (28) o concurso arquitetônico Porto Olímpico, que pretende revitalizar a região portuária da cidade do Rio de Janeiro, onde será construída parte da infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016.
O projeto do arquiteto carioca João Pedro Backheuser prevê a construção de prédios residenciais de três, dez ou 20 andares na área. O plano também propõe áreas habitacionais integradas a zonas de comércio, serviços e o espaço público, além de um hotel de luxo de 45 andares, que pontuaria a vista de quem chegar pela baía de Guanabara.
(Veja imagem abaixo do projeto vencedor)
Foram apresentados 83 projetos no concurso. Backheuser, da Blac Arquitetura e Cidade, se associou ao escritório Alonso Balaguer, de Barcelona, para elaborar sua proposta.
Além de prêmio de R$ 80 mil, a equipe de Backheuser ganha o direito de construir pelo menos 40% da área para a qual o concurso foi aberto, o que equivale a 170 mil metros quadrados (cerca de 17 quarteirões) na região portuária da capital fluminense.
Backheuser acredita que o projeto possa servir como “regenerador do espaço urbano" e levantar a degradada região portuária do Rio.
 - O desenvolvimento da Olimpíada é importantíssimo, mas muito mais importante para nós é poder contribuir com o desenvolvimento da cidade e com o resgate de uma área da cidade como o porto. A gente vê a Olimpíada como uma oportunidade, um gatilho, uma fagulha que pode ajudar a gente nesse processo.

Instalações
Na área a ser revitalizada, ficarão as vilas de mídia e de árbitros, com cerca de 11 mil quartos para a hospedagem durante o evento (e posterior venda para constituir áreas residenciais) e o centro de convenções e instalações olímpicas temporárias, como os centros de credenciamento e de operações.

De acordo com o presidente do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), Sérgio Magalhães, a área a ser revitalizada equivale a cerca de 17% do projeto Porto Maravilha, que prevê a recuperação de uma área de 1 milhão de metros quadrados.

Em segundo lugar no concurso, ficou a proposta de Roberto dos Santos Aflalo Filho, de São Paulo, desenvolvido em parceria com o escritório carioca de Flávio Ferreira. Em terceiro, ficou o projeto de Francisco Spadoni, de São Paulo, enquanto o do arquiteto Jorge Mário Jáuregui, do Rio de Janeiro, foi o quarto.
A comissão de jurados foi composta por nove arquitetos e urbanistas. O concurso foi promovido pela Prefeitura do Rio e pelo IAB.
Segundo Sérgio Magalhães, os projetos contemplados com o segundo, terceiro e quarto lugares também poderão ter partes aproveitadas, mas neste caso a decisão caberá à prefeitura e não há proporções pré-definidas.

Revolução
O prefeito Eduardo Paes afirmou que a renovação da região portuária será o maior legado deixado para o Rio após os Jogos e que o resultado do concurso é o “passo definitivo” para potencializar os ganhos trazidos pelos jogos à cidade.

 - É uma revolução para a cidade. É uma mudança na lógica de crescimento do Rio, que sempre fugiu do Centro, sempre foi em direção à zona oeste.
Em julho, o comitê organizador Rio 2016 vai apresentar o projeto vencedor ao Comitê Olímpico Internacional em Durban, na África do Sul.
Em agosto, será divulgado o resultado do concurso arquitetônico que vai selecionar o plano geral urbanístico para o parque Olímpico, que será erguido na Barra da Tijuca.

Planalto Central tem a cachoeira com a maior queda livre do Brasil

Berço das águas, Formosa é um convite ao turismo de aventura. Maioria dos pontos turísticos é de fácil acesso. 


 O Tô de Folga desta semana foi a uma região de muitas nascentes no meio do Planalto Central. Formosa, em Goiás, tem a cachoeira com a maior queda livre do país, no meio do cerrado. Um convite ao turismo de aventura. Formosa tem cinco lagos naturais. A cidade é o berço das águas, com nascentes que contribuem para os rios São Francisco, Prata e Amazonas, e que deram origem a três roteiros turísticos no município, com quase 50 atrações. A cinco quilômetros do centro de Formosa fica a Lagoa Feia, que não faz jus ao nome. É um lugar de esportes náuticos. Com R$ 20, o turista se diverte por meia hora e pratica o stand up paddle. Para quem espera um passeio mais tranquilo e reservado é só seguir pela BR-20. A 66 quilômetros da cidade, o turista encontra o Poço Azul. A nascente de água cristalina é rodeada de sombra. Um alívio no calor que sempre passa dos 30 graus. O calcário no fundo do poço é o que deixa o tom azulado e impressionante. A 41 quilômetros da cidade é hora de caminhar. Uma das coisas mais bacanas da região é que a maioria dos pontos turísticos é de fácil acesso. A pessoa deixa o carro estacionado perto e caminha, no máximo, 500 metros para chegar. O Buraco das Araras é um dos lugares preferidos para prática do rapel. São 10 minutos de caminhada no cerrado até chegar a uma cratera de quase um quilômetro de diâmetro, que revela uma gigantesca caverna na paisagem. É a morada de muitos pássaros. “Era uma grande caverna e aí, em determinado momento, o teto cedeu e formou esse buraco”, explica instrutor de rapel Cecílio Carvalho Bastos. Se aventurar no Buraco das Araras com a ajuda de um guia e mais descida de rapel a 95 metros de altura custa R$ 100 – meia hora de descida e a volta é abrindo caminho no paredão íngreme de pedras. A região tem mais de 30 cavernas. O município de Formosa tem 16 cachoeiras. O turista pode dormir perto delas, por R$ 250 a diária por casal no chalé, com café da manhã e diversão no balneário. Para acampar, R$ 40 por pessoa. Há restaurantes temáticos na estrada que servem comida típica de Goiás: pequi e guariroba, com o mais famoso frango caipira da região. A refeição custa, em média, R$ 32 por pessoa. Para acabar com o estresse, basta um passeio no Parque Municipal do Itiquira, a 34 quilômetros de Formosa. A entrada custa R$ 10 por casal e o parque funciona das 9h às 17h. A caminhada é de 500 metros com área para banho ao longo do rio. No meio do percurso já da para ver a água caindo a 168 metros de altura. Para visitar a maior cachoeira em queda livre do país, o visitante precisa caminhar cerca de uma hora. A entrada custa R$ 20 por pessoa com guia. A cachoeira equivale a uma altura de um prédio de 56 andares. A queda é formada com a água da nascente e com a do afluente que é o Rio Indaía, e chega com um peso imenso embaixo. Não é seguro para o turista para banhar, só a partir das quedas menores.

domingo, 11 de dezembro de 2011

COP 17 aprova pacote para incluir todos os países em corte de emissões

Novo processo contra mudanças climáticas será elaborado até 2015.
Renovação do Protocolo de Kyoto também foi aprovada.

Mesmo mediante críticas de que está aquém do que a gravidade das mudanças climáticas exige, foi aprovado na madrugada deste domingo (11), em Durban, na África do Sul, um novo acordo para fazer com que todos os países, futuramente, reduzam suas emissões de gases estufa.
O pacto segue, em linhas gerais, as propostas apresentadas pela presidência sul-africana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17). A reunião, que deveria ter acabado na última sexta-feira (9), foi estendida após impasse. A maior novidade é que o texto aprovado prevê que todos os países deverão participar de um processo para, futuramente, reduzir o volume de carbono que atiram na atmosfera, inclusive os menos desenvolvidos.

Plenária final da conferência, na madrugada deste domingo.
Mesmo Estados Unidos, Índia e China aceitaram subscrever um acordo que prevê a criação de um "protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" para combater as mudanças climáticas.
Até então, esses países relutavam em entrar num acordo que utilizasse o termo "legal", pois ele sugere que, em última instância, possa haver metas "legalmente vinculantes", ou seja, de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.
Os EUA têm a dificuldade de que têm de aprovar a questão em seu congresso, dominado pela oposição conservadora. A China, por sua vez, relutava em se comprometer sem que os EUA o fizessem. Já a Índia argumenta que tem mais de 400 milhões de pessoas vivendo em condição de pobreza, tornando mais urgente buscar desenvolvimento econômico do que tentar reduzir suas emissões de carbono.

O texto aprovado reconhece que há uma lacuna entre a redução de emissões proposta pelos países e os cortes necessários para conter o aquecimento médio do planeta em 2 graus acima da era pré-industrial, objetivo acordado na última cúpula climática, em Cancún, no final do ano passado.
Cita-se a formação de um grupo de trabalho para conduzir a criação desse instrumento, que deve ser concluída em 2015. A implementação deve acontecer a partir de 2020. O processo é denominado "Plataforma de Durban para Ação Aumentada".
Segundo o texto, ele deve levar em conta recomendações do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ainda por ser lançado. Estima-se que as as avaliações científicas sobre as medidas para conter o aquecimento global devam ser mais severas.

Protocolo de Kyoto
Além do texto que prevê a criação de um novo instrumento internacional para que os países reduzam suas emissões de carbono, foi aprovado também um segundo período do Protocolo de Kyoto, único acordo legalmente vinculante de redução de gases causadores de efeito estufa atualmente em vigor e que expira em 2012. O novo período vai, pelo menos, até 2017.
O texto pretende "garantir" que até 2020 as reduções de emissões dos países envolvidos (basicamente os da União Europeia e a Austrália) sejam de, pelo menos, 25 a 40% em relação aos níveis de 1990. Como anexo, o acordo tem uma tabela com metas de redução para os países.
Fundo verde
Aprovou-se ainda, neste sábado, um texto que aprofunda o funcionamento do "fundo verde" climático. A Coreia do Sul, de acordo com o texto, ofereceu recursos para dar início a seu funcionamento.
Mas um outro artigo "convida" as partes a contribuírem para o fundo. Um dos temores na COP 17 era que se estabelecesse o funcionamento desse mecanismo, mas que ele virasse uma "casca vazia", sem dinheiro suficiente para ser efetivo. Esse risco, diante da pouca disponibilidade de contribuição mostrada pelas partes em Durban, é iminente.

Outros itens acordados na última conferência do clima, em Cancún, como a criação de um Centro de Tecnologia do Clima, foram aprovados. Definiu-se que ele deve ser estabelecido no próximo ano
Negociação
O acordo foi discutido durante duas semanas. A conferência terminaria nesta sexta-feira, mas impasses nas negociações fizeram com que demorasse um dia a mais. A aprovação veio na madrugada do sábado, ministros e delegados já exaustos, vários deles cochilando no plenário.
Boa parte das negociações aconteceram em "indabas", reuniões que a presidência sul-africana da conferência convocou nos moldes das tradicionais reuniões de anciãos zulus.
A metodologia sul-africana preza pela transparência para evitar que o processo se corroesse por haver conversas paralelas, deixando algumas partes de fora - o que prejudicou, por exemplo, a conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
Mas, ao mesmo tempo, tornou o processo mais lento, o que causou críticas.

RJ: fórum reúne economistas para debater modelo


Maior desafio do país para o fórum é a reforma política. Outro assunto é a reformulação do Judiciário para torná-lo mais ágil e acessível.

O futuro da economia brasileira está em debate no Rio de Janeiro. O fórum promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos reúne, há 23 anos, cem dos principais economistas, sociólogos e cientistas políticos para discutir o desenvolvimento.
Um modelo de desenvolvimento capaz de tornar o Brasil apto a enfrentar a recessão mundial – a sessão especial do Fórum Nacional quer apontar ideias para transformar a crise em oportunidade. O Fórum Nacional existe há 23 anos e reúne cem dos principais economistas, sociólogos e cientistas políticos dos pais. A discussão busca caminhos e alternativas para o desenvolvimento do Brasil.
Para o fórum, o maior desafio do país é a reforma política, com redução do número de partidos. Outro assunto em discussão é a reformulação do Judiciário para torná-lo mais ágil e acessível. A responsabilidade ambiental das empresas também é tema de debate. O grupo pretende fazer propostas para a agenda que o Brasil vai apresentar na conferência Rio +20, que vai acontecer em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
“Pode ter a discussão de onde surjam novas contribuições e que ajudem o governo e o legislativo a tomar decisões”, explicou o presidente do fórum, João Paulo dos Reis Velloso.
O homenageado deste fórum é o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antônio Barros de Castro, que morreu em agosto, no Rio de Janeiro. A atriz Fernanda Montenegro foi a convidada especial e falou sobre a importância de dar à cultura o mesmo valor que aos outros setores da economia.
“Nós todos somos resultado da cultura deste país para o bem ou para o mal”, disse Fernanda Montenegro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cidades alemãs conseguem transformar esgoto em eletricidade

A população gasta menos, os rios ficam limpos e não há emissão de gases que provocam o efeito estufa. A Alemanha anunciou o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.

O ano de 2011 está chegando à metade e já entrou para a história por causa de um desastre. O tsunami que atingiu a usina nuclear japonesa de Fukushima espalhou no planeta a preocupação com a segurança desse tipo de instalação. A ponto de a Alemanha ter anunciado, na semana passada, o fechamento de todas as usinas nucleares do país até o ano de 2022.
A contagem regressiva dos alemães para encontrar alternativas energéticas já começou, mas eles têm algumas experiências bem-sucedidas nesse desafio.
Hamburgo é uma grande cidade e o segundo maior porto da Europa. Perto dos guindastes, uma construção lembra imensos ovos de páscoa. São tanques para tratar o esgoto residencial e industrial de 2 milhões de habitantes.
Os resíduos líquidos passam por processo de purificação e são devolvidos como água limpa para o rio.
Os sólidos, primeiro liberam gás metano, que é distribuído como gás de cozinha à população. Depois são secados e incinerados. O calor toca uma usina termoelétrica, que produz energia suficiente para toda a rede de coleta e tratamento de água e esgoto de Hamburgo.
“O nosso preço é menos da metade da média da Europa por litro de água tratada”, conta o engenheiro responsável pela usina.
A população gasta menos, os rios ficam limpos e não há emissão de gases que provocam o efeito estufa. Um projeto em que todo mundo ganha.
Como na pequena vila de Ivenack, na parte mais pobre da Alemanha. Em Ivenack faltava energia e sobrava esterco de gado, criado confinado em galpões. O prefeito então pensou em resolver os dois problemas de uma vez: com um biodigestor, alimentado com palha de milho e com o esterco, que vem de caminhão das fazendas. Tudo vira gás metano, queimado para esquentar a água que aquece as casas no rigoroso inverno do norte.
O calor sai a 95ºC. A água quente passa por todas as casas para fazer o aquecimento e volta, em um circuito fechado, então chega de volta a 70°C. O que significa que é preciso menos energia para manter nesta temperatura sempre.
Na reforma da sede da fazenda coletiva dos tempos comunistas, o prefeito encheu os telhados de painéis que mesmo por lá, onde o sol é raro, transformam seu calor em energia elétrica.
Toda a energia produzida nesses painéis é jogada na rede de distribuição, que já chega a todas as casas da vila. No fim do mês, o que a prefeitura e a empresa de energia têm que fazer é sentar para fazer o acerto de contas. E a prefeitura só paga a diferença entre o que produziu e o que a vila gastou.
O prefeito se orgulha do que fez: “Esse tipo de energia sustentando uma comunidade pode ser um bom negócio para o Brasil”, diz ele, que convida: “Quem estiver interessado pode vir que mostramos o que fizemos aqui. Estamos de braços abertos!”.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aprenda o significado de orgânico

Existe uma confusão considerável em torno do termo “orgânico”. De uma maneira muito ampla, cultivar alimentos de forma orgânica significa não usar fertilizantes e pesticidas químicos, radiação e sementes geneticamente modificadas. Os animais devem ser criados unicamente com alimentos orgânicos e sem nenhum subproduto de origem animal, além de não receberem hormônios ou antibióticos. É permitido aos fabricantes de produtos orgânicos incluir até 5% de ingredientes não-orgânicos em seus alimentos. Se ingredientes orgânicos compõem apenas de 70% a 95% do produto, esse produto não pode receber o rótulo de “orgânico”.
Os pesticidas são amplamente usados em frutas e hortaliças, mas pode-se evitar traços deles na comida, comprando orgânicos. Se você tiver um orçamento apertado, vale a pena saber que a quantidade de produtos químicos usada nos diferentes cultivos varia muito; assim, concentre os seus recursos na compra de maçãs orgânicas, peras, batatas, cenouras, espinafre, alface e frutas macias, mas não se preocupe tanto com bananas, brócolis, couve-flor, cebolas, ervilhas ou laranjas que não foram cultivados organicamente.
1 - Desconfie dos produtos “naturais” - O uso de palavras como “natural”, “puro” e “fresco” nos rótulos é algo ainda mais inespecífico do que identificar um produto como orgânico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não prevê em sua legislação o uso destas expressões nos produtos por ela regulamentados.
2 - Vá atrás do termo “integral” - Departamentos de marketing sabem que hoje os compradores estão sempre interessados em produtos integrais. Mas não pense que é isso que está levando para casa ao comprar algum alimento rotulado “semi-integral”. (Fonte: Dicas Secretas – Reader’s Digest)