domingo, 11 de dezembro de 2011

COP 17 aprova pacote para incluir todos os países em corte de emissões

Novo processo contra mudanças climáticas será elaborado até 2015.
Renovação do Protocolo de Kyoto também foi aprovada.

Mesmo mediante críticas de que está aquém do que a gravidade das mudanças climáticas exige, foi aprovado na madrugada deste domingo (11), em Durban, na África do Sul, um novo acordo para fazer com que todos os países, futuramente, reduzam suas emissões de gases estufa.
O pacto segue, em linhas gerais, as propostas apresentadas pela presidência sul-africana da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17). A reunião, que deveria ter acabado na última sexta-feira (9), foi estendida após impasse. A maior novidade é que o texto aprovado prevê que todos os países deverão participar de um processo para, futuramente, reduzir o volume de carbono que atiram na atmosfera, inclusive os menos desenvolvidos.

Plenária final da conferência, na madrugada deste domingo.
Mesmo Estados Unidos, Índia e China aceitaram subscrever um acordo que prevê a criação de um "protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" para combater as mudanças climáticas.
Até então, esses países relutavam em entrar num acordo que utilizasse o termo "legal", pois ele sugere que, em última instância, possa haver metas "legalmente vinculantes", ou seja, de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.
Os EUA têm a dificuldade de que têm de aprovar a questão em seu congresso, dominado pela oposição conservadora. A China, por sua vez, relutava em se comprometer sem que os EUA o fizessem. Já a Índia argumenta que tem mais de 400 milhões de pessoas vivendo em condição de pobreza, tornando mais urgente buscar desenvolvimento econômico do que tentar reduzir suas emissões de carbono.

O texto aprovado reconhece que há uma lacuna entre a redução de emissões proposta pelos países e os cortes necessários para conter o aquecimento médio do planeta em 2 graus acima da era pré-industrial, objetivo acordado na última cúpula climática, em Cancún, no final do ano passado.
Cita-se a formação de um grupo de trabalho para conduzir a criação desse instrumento, que deve ser concluída em 2015. A implementação deve acontecer a partir de 2020. O processo é denominado "Plataforma de Durban para Ação Aumentada".
Segundo o texto, ele deve levar em conta recomendações do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ainda por ser lançado. Estima-se que as as avaliações científicas sobre as medidas para conter o aquecimento global devam ser mais severas.

Protocolo de Kyoto
Além do texto que prevê a criação de um novo instrumento internacional para que os países reduzam suas emissões de carbono, foi aprovado também um segundo período do Protocolo de Kyoto, único acordo legalmente vinculante de redução de gases causadores de efeito estufa atualmente em vigor e que expira em 2012. O novo período vai, pelo menos, até 2017.
O texto pretende "garantir" que até 2020 as reduções de emissões dos países envolvidos (basicamente os da União Europeia e a Austrália) sejam de, pelo menos, 25 a 40% em relação aos níveis de 1990. Como anexo, o acordo tem uma tabela com metas de redução para os países.
Fundo verde
Aprovou-se ainda, neste sábado, um texto que aprofunda o funcionamento do "fundo verde" climático. A Coreia do Sul, de acordo com o texto, ofereceu recursos para dar início a seu funcionamento.
Mas um outro artigo "convida" as partes a contribuírem para o fundo. Um dos temores na COP 17 era que se estabelecesse o funcionamento desse mecanismo, mas que ele virasse uma "casca vazia", sem dinheiro suficiente para ser efetivo. Esse risco, diante da pouca disponibilidade de contribuição mostrada pelas partes em Durban, é iminente.

Outros itens acordados na última conferência do clima, em Cancún, como a criação de um Centro de Tecnologia do Clima, foram aprovados. Definiu-se que ele deve ser estabelecido no próximo ano
Negociação
O acordo foi discutido durante duas semanas. A conferência terminaria nesta sexta-feira, mas impasses nas negociações fizeram com que demorasse um dia a mais. A aprovação veio na madrugada do sábado, ministros e delegados já exaustos, vários deles cochilando no plenário.
Boa parte das negociações aconteceram em "indabas", reuniões que a presidência sul-africana da conferência convocou nos moldes das tradicionais reuniões de anciãos zulus.
A metodologia sul-africana preza pela transparência para evitar que o processo se corroesse por haver conversas paralelas, deixando algumas partes de fora - o que prejudicou, por exemplo, a conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
Mas, ao mesmo tempo, tornou o processo mais lento, o que causou críticas.

RJ: fórum reúne economistas para debater modelo


Maior desafio do país para o fórum é a reforma política. Outro assunto é a reformulação do Judiciário para torná-lo mais ágil e acessível.

O futuro da economia brasileira está em debate no Rio de Janeiro. O fórum promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos reúne, há 23 anos, cem dos principais economistas, sociólogos e cientistas políticos para discutir o desenvolvimento.
Um modelo de desenvolvimento capaz de tornar o Brasil apto a enfrentar a recessão mundial – a sessão especial do Fórum Nacional quer apontar ideias para transformar a crise em oportunidade. O Fórum Nacional existe há 23 anos e reúne cem dos principais economistas, sociólogos e cientistas políticos dos pais. A discussão busca caminhos e alternativas para o desenvolvimento do Brasil.
Para o fórum, o maior desafio do país é a reforma política, com redução do número de partidos. Outro assunto em discussão é a reformulação do Judiciário para torná-lo mais ágil e acessível. A responsabilidade ambiental das empresas também é tema de debate. O grupo pretende fazer propostas para a agenda que o Brasil vai apresentar na conferência Rio +20, que vai acontecer em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
“Pode ter a discussão de onde surjam novas contribuições e que ajudem o governo e o legislativo a tomar decisões”, explicou o presidente do fórum, João Paulo dos Reis Velloso.
O homenageado deste fórum é o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antônio Barros de Castro, que morreu em agosto, no Rio de Janeiro. A atriz Fernanda Montenegro foi a convidada especial e falou sobre a importância de dar à cultura o mesmo valor que aos outros setores da economia.
“Nós todos somos resultado da cultura deste país para o bem ou para o mal”, disse Fernanda Montenegro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cidades alemãs conseguem transformar esgoto em eletricidade

A população gasta menos, os rios ficam limpos e não há emissão de gases que provocam o efeito estufa. A Alemanha anunciou o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.

O ano de 2011 está chegando à metade e já entrou para a história por causa de um desastre. O tsunami que atingiu a usina nuclear japonesa de Fukushima espalhou no planeta a preocupação com a segurança desse tipo de instalação. A ponto de a Alemanha ter anunciado, na semana passada, o fechamento de todas as usinas nucleares do país até o ano de 2022.
A contagem regressiva dos alemães para encontrar alternativas energéticas já começou, mas eles têm algumas experiências bem-sucedidas nesse desafio.
Hamburgo é uma grande cidade e o segundo maior porto da Europa. Perto dos guindastes, uma construção lembra imensos ovos de páscoa. São tanques para tratar o esgoto residencial e industrial de 2 milhões de habitantes.
Os resíduos líquidos passam por processo de purificação e são devolvidos como água limpa para o rio.
Os sólidos, primeiro liberam gás metano, que é distribuído como gás de cozinha à população. Depois são secados e incinerados. O calor toca uma usina termoelétrica, que produz energia suficiente para toda a rede de coleta e tratamento de água e esgoto de Hamburgo.
“O nosso preço é menos da metade da média da Europa por litro de água tratada”, conta o engenheiro responsável pela usina.
A população gasta menos, os rios ficam limpos e não há emissão de gases que provocam o efeito estufa. Um projeto em que todo mundo ganha.
Como na pequena vila de Ivenack, na parte mais pobre da Alemanha. Em Ivenack faltava energia e sobrava esterco de gado, criado confinado em galpões. O prefeito então pensou em resolver os dois problemas de uma vez: com um biodigestor, alimentado com palha de milho e com o esterco, que vem de caminhão das fazendas. Tudo vira gás metano, queimado para esquentar a água que aquece as casas no rigoroso inverno do norte.
O calor sai a 95ºC. A água quente passa por todas as casas para fazer o aquecimento e volta, em um circuito fechado, então chega de volta a 70°C. O que significa que é preciso menos energia para manter nesta temperatura sempre.
Na reforma da sede da fazenda coletiva dos tempos comunistas, o prefeito encheu os telhados de painéis que mesmo por lá, onde o sol é raro, transformam seu calor em energia elétrica.
Toda a energia produzida nesses painéis é jogada na rede de distribuição, que já chega a todas as casas da vila. No fim do mês, o que a prefeitura e a empresa de energia têm que fazer é sentar para fazer o acerto de contas. E a prefeitura só paga a diferença entre o que produziu e o que a vila gastou.
O prefeito se orgulha do que fez: “Esse tipo de energia sustentando uma comunidade pode ser um bom negócio para o Brasil”, diz ele, que convida: “Quem estiver interessado pode vir que mostramos o que fizemos aqui. Estamos de braços abertos!”.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aprenda o significado de orgânico

Existe uma confusão considerável em torno do termo “orgânico”. De uma maneira muito ampla, cultivar alimentos de forma orgânica significa não usar fertilizantes e pesticidas químicos, radiação e sementes geneticamente modificadas. Os animais devem ser criados unicamente com alimentos orgânicos e sem nenhum subproduto de origem animal, além de não receberem hormônios ou antibióticos. É permitido aos fabricantes de produtos orgânicos incluir até 5% de ingredientes não-orgânicos em seus alimentos. Se ingredientes orgânicos compõem apenas de 70% a 95% do produto, esse produto não pode receber o rótulo de “orgânico”.
Os pesticidas são amplamente usados em frutas e hortaliças, mas pode-se evitar traços deles na comida, comprando orgânicos. Se você tiver um orçamento apertado, vale a pena saber que a quantidade de produtos químicos usada nos diferentes cultivos varia muito; assim, concentre os seus recursos na compra de maçãs orgânicas, peras, batatas, cenouras, espinafre, alface e frutas macias, mas não se preocupe tanto com bananas, brócolis, couve-flor, cebolas, ervilhas ou laranjas que não foram cultivados organicamente.
1 - Desconfie dos produtos “naturais” - O uso de palavras como “natural”, “puro” e “fresco” nos rótulos é algo ainda mais inespecífico do que identificar um produto como orgânico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não prevê em sua legislação o uso destas expressões nos produtos por ela regulamentados.
2 - Vá atrás do termo “integral” - Departamentos de marketing sabem que hoje os compradores estão sempre interessados em produtos integrais. Mas não pense que é isso que está levando para casa ao comprar algum alimento rotulado “semi-integral”. (Fonte: Dicas Secretas – Reader’s Digest)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reforma da ONU é necessária, dizem Brics em declaração conjunta

Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, tratou reforma como 'essencial'.
Países emergentes também criticaram 'uso da força' em conflitos.
Do G1, com agências internacionais*

A presidente Dilma Rousseff participa de sessão de cúpula dos Brics. Em declaração conjunta divulgada nesta quinta-feira (24), o grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics, insistiu na necessidade de uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o texto, a reforma é necessária para que a ONU possa "tratar dos desafios globais atuais com maior êxito".

A declaração dos Brics foi resultado da reunião entre o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh; o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev; o presidente da China, Hu Jintao; a presidente do Brasil, Dilma Rousseff; e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

A insistência sobre a reforma da organização ocorre em um ano em que todos os membros do grupo fazem parte do Conselho de Segurançada ONU: Rússia e China como membros permanentes e Brasil, Índia e África do Sul na condição de não permanentes.

Na entrevista coletiva conjunta após o encontro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que "a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais porque não é possível iniciarmos a segunda metade do século XXI vinculados a um acordo institucional criado após a guerra".

Na China, Dilma debate papel do Brasil na ONU. Em comunicado, Brics dizem que 'uso da força deve ser evitado'Brics defendem reforma no sistema monetário internacional. Dilma afirmou ainda que "a diplomacia e a negociação devem ser privilegiadas" na reforma da ONU. A presidente brasileira também se referiu à necessidade de reformar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, outro pedido permanente dos membros do Brics.

A declaração final da cúpula afirma ainda que "China e Rússia (membros permanentes do Conselho de Segurança) reiteram a importância que dão ao status de Índia, Brasil e África do Sul nos assuntos internacionais e entendem e apoiam sua aspiração de ter um maior papel na ONU".

Esta é a terceira cúpula de líderes dos Brics, após a realizada em 2009 na Rússia e a de 2010 no Brasil, e a primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar-se ao grupo no ano passado.

Líderes da Índia, Rússia, China, Brasil e África do Sul posam para foto antes de conferência de imprensa após cúpula dos Brics. Conflitos internacionais
Ainda na declaração, os líderes dos cinco países defenderam que o uso da força seja evitada para a resolução dos conflitos internacionais, segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua.

"Estamos profundamente preocupados com a turbulência no Oriente Médio, o Norte e o Oeste Africano e desejamos que os países afetados alcancem a paz, estabilidade, prosperidade e progresso", afirma o comunidado. "Nós compartilhamos o princípio de que o uso da força deve ser evitado", diz o texto conforme a agência.

A Líbia enfrenta uma batalha desde o começo deste ano, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Muammar Kadhafi, há 42 anos no poder, se tornaram confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com força pelo regime.

No dia 17 de março, a ONU aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. O atual comando das ações está com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A crise financeira internacional expôs as inadequações e deficiências do atual sistema monetário e financeiro "Trecho da declaração conjunta do Brics Sistema monetário internacional.
Os Brics também manifestam apoio a uma reforma e melhoria no sistema monetário internacional.

Segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua, a reforma possibilitaria o estabelecimento de um sistema monetário estável e confiável e com ampla base internacional de reserva.

"A crise financeira internacional expôs as insuficiências e deficiências do atual sistema monetário e financeiro. Apoiamos a reforma e a evolução do sistema monetário internacional, com um sistema de reserva de divisas internacional amplo que dê estabilidade e segurança".

Os cinco países-membros do Brics são a favor de discutir o papel dos Direitos Especiais de Giro (DEG), "divisa" do Fundo Monetário Internacional (FMI), no atual sistema monetário internacional, assim como sua composição. Atualmente, o valor dos DEG se baseia em um grupo de quatro moedas: o dólar, o euro, o iene e a libra esterlina.

O grupo também assinalou que "a estrutura do governo das instituições financeiras internacionais deveria refletir as mudanças na economia mundial, com maior voz e representação das economias emergentes e dos países em desenvolvimento".

Energia nuclear
Na entrevista coletiva realizada após o encontro, os líderes dos cinco países expressaram seu apoio ao Japão pela situação na usina nuclear de Fukushima, embora tenham manifestado em seu documento final que a energia nuclear "continuará a ser um elemento importante" para os Brics.

"A cooperação internacional para o desenvolvimento de energia nuclear segura com fins pacíficos deveria acontecer em condições de vigilância estrita dos padrões de segurança", assinala o documento.

Próximo encontro
Segundo a agência Xinhua, Hu Jintao informou que o próximo encontro dos Brics vai ocorrer na Índia no ano que vem.

* com informações da EFE, Reuters, France Presse e Xinhua

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mosquito transgênico é testado em Juazeiro, na Bahia, para combater a dengue

Uma boa notícia sobre a dengue chega da Bahia. Os pesquisadores criaram um mosquito transgênico para ajudar na prevenção. Além de comida, agora tem mosquito geneticamente modificado. A repórter Juliana Souza, da TV Bahia, foi até a cidade de Juazeiro, onde os testes estão sendo feitos. O laboratório é uma extensão do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, onde começaram os primeiros estudos no Brasil para produzir o mosquito da dengue geneticamente modificado.

Para saber por que esse laboratório foi parar no sertão da Bahia, é preciso falar primeiro de outro inseto: a mosca da fruta, que destrói plantações de frutas. Em Juazeiro fica em uma das maiores regiões produtoras de frutas do país. Para diminuir a infestação, os agricultores já usam moscas estéreis. Eles cruzam com fêmeas e os ovos delas não conseguem se desenvolver. Assim a população diminui. Os pesquisadores aproveitaram esta estrutura usada pelos agricultores para ampliar as pesquisas sobre o mosquito da dengue geneticamente modificado.



O mosquito transgênico macho carrega um gene que é repassado para a fêmea quando eles cruzam. Os filhotes desenvolvem uma proteína que destrói o próprio organismo e eles não conseguem chegar à fase adulta. No meio ambiente, as fêmeas não sabem diferenciar o mosquito geneticamente modificado do que não é. Portanto, quanto mais machos transgênicos disponíveis para cruzamento, maior a chance da população diminuir. As primeiras solturas dos insetos começaram nesse bairro de Juazeiro, onde é grande a infestação do mosquito transmissor da dengue.



Armadilhas como essa foram colocadas em várias casas da comunidade e 19 mil mosquitos transgênicos foram soltos por aqui. A média capturada vai mostrar como ficou o lugar depois que os transgênicos chegaram. Os pesquisadores acreditam que somente daqui a seis meses poderão saber exatamente quanto diminuiu a população do mosquito transmissor da dengue nessa área estudada. Enquanto isso, a recomendação é não abandonar as práticas de cuidar bem do quintal de casa.

A melhor dica para prevenir a dengue ainda é combater os focos de acúmulo de água. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rede Globo lança novo portal sobre meio ambiente

Globo Natureza tem notícias de biomas do Brasil e meio ambiente em geral.
Internautas participam enviando informações e sugestões de reportagem.
Dennis Barbosa
Do Globo Natureza, em São Paulo

Cataratas do Iguaçu, no Paraná: projeto vai abordar as diferentes paisagens naturais do país. (Foto: Neide Duarte/TV Globo)Vivemos numa época em que as nações discutem formas de conter o aquecimento global e a destruição da biodiversidade, e em que a indústria se esforça para produzir aparelhos que gastem menos energia ou funcionem de forma mais limpa. Hoje é consenso a necessidade de diminuir a poluição nas cidades e no campo, e de resolver a destinação das imensas quantidades de lixo produzidas diariamente. Nesta época, em que o Brasil quer se firmar como uma potência global sustentável, estar a par das últimas novidades na área ambiental é uma necessidade.

Há pouco mais de dois anos, a Rede Globo lançou um projeto inovador na internet, que permite aos usuários monitorar o desmatamento e as queimadas da Amazônia em tempo real, além de ser um canal dedicado exclusivamente a notícias ambientais da região que representa mais de metade do território brasileiro. O projeto cresceu rapidamente e, desde o lançamento, quase 600 mil pessoas instalaram o aplicativo para protestar contra a destruição da floresta. Neste período, o Globo Amazônia publicou mais de 1.700 reportagens, incluindo aquelas produzidas pelo núcleo especial de TV criado exclusivamente para mostrar a região.

Biomas do Brasil

O sucesso do Globo Amazônia levou à decisão de ampliar o projeto, que agora passa a cobrir questões ambientais de forma geral, com ênfase nos biomas brasileiros. Assim surge o Globo Natureza, um novo portal integrado com os programas jornalísticos da TV Globo e com o G1, com as últimas notícias sobre meio ambiente. A exemplo do Globo Amazônia, o Globo Natureza terá forte participação dos leitores, que podem enviar suas denúncias, relatos, fotos e vídeos, sugerindo temas a serem abordados nas reportagens.